Promotor
Associação de Artes Cinematográfica de Coimbra
Sinopse
A segunda parte do tríptico rodado em Trás-os-Montes por Margarida Cordeiro e António Reis, Ana, tem como protagonista uma matriarca interpretada pela própria mãe de Cordeiro. Esta figura encaminha-se sem medo para a própria morte, tendo entre os seus últimos cuidados pedir que alimentem a sua amada vaca Miranda, uma criatura gentil que toma o nome da histórica cidade transmontana, eco de uma unidade perdida entre humanos e natureza, em que se cruzam o celestial e o terreno, o novo e o ancestral. No filme figura também a filha dos realizadores, Ana Cordeiro Reis, que surge ali ainda criança – anunciando assim a estrutura circular do filme e o seu percurso pelos caminhos do nascimento, da vida e da morte. Acompanhando um grupo de etnógrafos numa visita à região, Ana capta, através do olhar e dos sonhos de uma criança, coisas tão mágicas e belas como a decomposição da luz através de um prisma, a chegada de uma troupe de circo depois da doença, ou uma tarde de descanso no meio do Verão.
Realizador
António Reis e Margarida Cordeiro
Preços